quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Porque os detalhes, como se sabe, conduzem à virtude e à felicidade; as generalidades são males intelectualmente necessários. Não são os filósofos, mas sim os colecionadores de selos e marceneiros que constituem a espinha dorsal da sociedade.

Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

No entanto, para dizer a verdade, hoje em dia a razão
e o amor quase não andam juntos.
( Sonho de uma noite de verão - William Shakespeare )
Você é um discípulo de Jesus Cristo? Se a resposta é sim você deve saber que um discípulo imita seu mestre em tudo e, no caso de discípulo de Cristo, Ele mesmo disse: Sede meus imitadores.

Mas, “Você faz idéia de como Jesus era?

Foi o homem mais gentil que já se conheceu. Era capaz de silenciar os detratores sem precisar erguer a voz. Nunca intimidou ninguém, nunca chamou atenção para ele mesmo nem fingiu gostar do que lhe fazia mal à alma. Era autêntico até o âmago de seu ser. E no âmago daquele ser existia um imenso amor. E como ele amou!

A humanidade só descobriu o que era verdadeiramente o amor por intermédio dele. Mesmo os que o odiavam. Mas ele não discriminava ninguém, pois esperava que, de algum modo, pudesse fazer seus inimigos descobrirem que o amor é a essência e a realização máxima do ser humano.
Ninguém foi tão honesto quanto ele. Mesmo quando suas ações ou palavras expunham os aspectos mais sombrios das pessoas, estas não se sentiam envergonhadas. Ele lhes dava total segurança, pois suas palavras não indicavam o menor sinal de julgamento, eram simplesmente um chamado para a superação e o crescimento. Qualquer um podia confiar-lhe seus mais íntimos segredos. Se algum de vocês tivesse que escolher uma pessoa para ampará-lo em seu pior momento, gostaria que fosse ele.

Jesus não desperdiçava o tempo zombando dos outros, nem de suas preferências religiosas. Se tinha algo para dizer, ele dizia e seguia seu caminho, deixando em você a certeza de ter sido intensamente amado.

Não se trata de sentimentalismo barato. Ele amava, realmente amava. Para ele não importava que fosse um fariseu ou uma prostituta, um discípulo ou um mendigo cego, um judeu ou um não-judeu. O amor dele estava disponível para qualquer um. A maioria o abraçava quando o via. Os poucos que o seguiam experimentavam um frescor e uma energia que nunca iriam esquecer. De alguma forma ele parecia saber tudo a respeito deles e os amava incondicionalmente.

Mesmo pregado na cruz seu amor continuou se derramando sobre todos, sem distinção. Ao se aproximar da morte, depois de um grito em que expressava seu sentimento de abandono, ele entregou sua vida ao Pai, para nos resgatar de nossos pecados. Não houve momento mais belo em toda a história da humanidade. Seu flagelo se tornou o instrumento para que sua vida fosse compartilhada conosco. Não era um louco. Era o Filho do Deus amoroso que ele manifestou durante toda a sua vida e até o último suspiro.

Se eu fosse você, perderia menos tempo falando mal da religião e investiria mais para descobrir quanto Jesus deseja ser nosso amigo sem impor qualquer condição. Ele vai cuidar de vocês e, se deixarem, se tornará, de longe, seu maior amigo. Se o conhecerem melhor, vocês o amarão mais do que a qualquer outra pessoa. Ele lhes dará um propósito, um sentido de vida, que lhes permitirá superar todo estresse e sofrimento e que os transformará profundamente. Quando isso acontecer, vocês saberão o que são verdadeiramente a liberdade e a alegria.”


(Por que você não quer mais ir à igreja? – Wayne Jacobsen e Dave Coleman)
Ele me beijou com ternura, com adoração; esqueci-me da multidão, do lugar, do momento, do motivo... só me lembrando de que ele me amava, ele me queria, eu era dele.
Amanhecer - Sthephenie Meyer

terça-feira, 4 de agosto de 2009

'[...]
Tu olharás, de noite, as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha. É melhor assim, Minha estrela será então qualquer das estrelas. Gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas. E depois, eu vou fazer-te um presente...
Ele riu outra vez.
- Ah! meu caro, meu querido amigo, como eu gosto de ouvir esse riso!
- Pois é ele o meu presente... será como a água...
- Que queres dizer?
- As pessoas veem estrelas de maneiras diferentes. Para aqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém...
- Que queres dizer?
- Quando olhares o céu de noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo;
então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!
E ele riu mais uma vez.
- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...
E riu de novo. [...]'

(O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry)